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Inventário Popular Comum

Inventário Popular Comum, ou IPC, é um projeto que parte de uma coleção de mais de 500 (quinhentas) fotografias 3x4, todas preto & brancas (com exceção de duas), datadas das décadas de 1960, 70 e 80 encontradas em uma loja de quinquilharias no ano de 2016. A pesquisa tece diálogos entre memória, política, alteridade, narrativa histórica e ficção, através de um movimento de (re)invenção das histórias das pessoas retratadas na coleção, assumindo diversos formatos e experimentos ao longo do percurso. Diante da impossibilidade de rastrear a origem das imagens e resgatar as histórias das pessoas retratadas, dá-se início a uma coleta de relatos/narrativas de diversas pessoas, em forma de ativação (presencial e online), em diferentes situações, sobre quem se imagina que essas pessoas são, foram ou poderiam ser.

Este é um site-dispositivo, através do qual pessoas de qualquer lugar do mundo podem acessar o arquivo-base do IPC e narrar suas próprias histórias sobre as imagens de maneira anônima. As narrativas manuscritas, presentes em algumas fotografias, foram produzidas por participantes nas ativações presenciais feitas durante a exposição "O que não cabe no leito transborda para a foz, o que não cabe no peito transborda para a voz | Exposição do Transfluências: 7º Encontro de Pesquisadores em Artes Visuais do Estado do RJ", realizada no Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ, em novembro de 2022.

 

As narrativas produzidas através do site-dispositivo e das ativações presenciais serão incorporadas em diversos formatos artísticos, como por exemplo, um livro de artista, com previsão de lançamento para 2024.

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A autora

SARA MOSLIOuro Preto/MG, 1994. Artista-pesquisadora, graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Filosofia: Estética e Filosofia da Arte pela Universidade Federal de Ouro Preto e doutoranda em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense, residindo e atuando em São Paulo/SP.

Levando em consideração a construção das subjetividades no contexto dos discursos (políticos, sociais, historiográficos etc.), trabalha com múltiplas materialidades, expandindo os limites entre a literatura, a fotografia, o desenho e o têxtil. Entre projetos de longo prazo e trabalhos de resultado imediato,
pode ser definida como uma pesquisadora do tempo em suas várias dobras e ressonâncias.

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© Sara Mosli, 2023.

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